A Revolta presta tributo a Albert Hoffmann

Caros amigos, vao achar estranho este post, sobre um tributo que nao tem muito haver com o que se vai desenrolando na Revolta, mas achei interessante o tema e o autor, e como sei que nao sao fas do jornal Publico, aqui deixo o excerto:
Albert Hofmann, o pai acidental da droga psicadélica mais potente do mundo, morreu ontem de ataque cardíaco na sua casa perto de Basileia, na Suíça, aos 102 anos de idade. O anúncio foi feito no site da Associação Multidisciplinar de Estudos Psicadélicos, entidade californiana que promove a investigação médica de substâncias como o LSD e a marijuana e que reeditou o livro de Hofmann em 2005. Terá morrido “feliz e satisfeito” por ter visto “a renovação da investigação científica da psicoterapia à base de LSD”.
O dia da bicicleta
O fabrico do LSD não foi de facto acidental. Quando da sua primeira trip Hoffmann andava há anos a estudar ingredientes de plantas medicinais, tendo sintetizado este composto cinco anos antes, em 1938. Mas a descoberta dos efeitos espectaculares do ácido ao nível psíquico foi fortuita. Tudo começou na sexta-feira 16 de Abril de 1943. Hofmann estava a repetir, no seu laboratório da Sandoz, em Basileia, experiências com a “dietilamida de ácido lisérgico-25”, o vigésimo quinto composto que fabricara a partir da chamada ferrugem do centeio. A ferrugem é um fungo tóxico, mas é também a fonte de medicamentos como a ergotamina, que serve para aliviar as enxaquecas, e a ergometrina, usada para provocar o parto e controlar hemorragias. Nesse dia, Hofmann começou subitamente a ter vertigens (sob o efeito de uma ínfima dose de LSD-25 que pingou na sua mão e que terá inalado ou absorvido através da pele). Como não se conseguia concentrar, decidiu ir para casa, onde passou o resto do dia mergulhado em coloridas alucinações. Na segunda-feira seguinte, regressou ao laboratório já recuperado e convencido que o estranho estado mental do fim-de-semana se devia ao LSD-25. Para o confirmar tomou, desta vez deliberadamente, um quarto de grama – uma dose pelo menos cinco vezes maior do que é necessário para ter alucinações. Temendo ficar doente, pegou na bicicleta e foi para casa – mas a trip apanhou-o a meio caminho. Para os adeptos do LSD, aquele dia será para sempre recordado como o “dia da bicicleta”. Hofmann publicou mais tarde um relato da sua experiência contando que, na altura, pensou que tinha enlouquecido. Desta vez, a trip foi má e Hofmann teve alucinações aterrorizadoras. No dia seguinte, os efeitos tinham desaparecido e Hofmann sentia-se “perfeitamente bem”.
In "Publico"
PS: Lol... Andam prai uns a falar de comida vegetariana, de abstinencia ao alcool e tabaco, por vezes ao sexo tambem, e vejam este camarada alucinogenico que viveu ate aos 102! Hoffmann tenho a certeza que a morreste "feliz e satisfeito"! RIP

4 Responses to “A Revolta presta tributo a Albert Hoffmann”

Anónimo disse...

Interessante. Tenho a certeza que ele deve ter apanhado milhares de trips na vida dele e mesmo assim chegou aos 102. Pra mim nem peço tantos...

Pirata disse...

ate na cova deve tar aos pulos.... pudera....

lol.. até eu q ja ando recuperado das minhas ultimas incísões no alcool e nos fumos, queria congratular este homem pela sua descoberta. Prefiro realçar este q descobriu o LSD, do que por exemplo o Einstein, que criou a bomba atómica com efeitos muito mais devastadores.
PS: E já nao vai um ácidozito já há uns meses.. ta mau... (nao inflacionem os preços!!!)

lol.. até eu q ja ando recuperado das minhas ultimas incísões no alcool e nos fumos, queria congratular este homem pela sua descoberta. Prefiro realçar este q descobriu o LSD, do que por exemplo o Einstein, que criou a bomba atómica com efeitos muito mais devastadores.
PS: E já nao vai um ácidozito já há uns meses.. ta mau... (nao inflacionem os preços!!!)

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